As manifestações não deram resultado e em uma assembleia foi
votado e aprovado o ‘estado de greve’ dos servidores que publicaram, no dia 15,
um edital no Jornal Debate Noticias chamando todos os funcionários da
prefeitura [sócios ou não do sindicato] para uma assembleia que tinha como
pauta a análise dos escalonamentos, onde o prefeito sempre falava a mesma coisa
que não tem recursos para pagamento de salários e uma possível greve. Todos votaram
contra os escalonamentos e a favor da greve. Um fato determinante ainda foi o
aumento salarial de um comissionado em plena crise financeira e com salários
atrasados.
No dia 21, pela manhã, foi protocolado na Prefeitura toda a
documentação da assembleia informando sobre a greve que poderia ter início em
72 horas, como manda a lei, mas só teve início na segunda-feira, dia 25, com 96
horas para o prefeito chamar o sindicato e conversar, o que não aconteceu.
Portanto a greve está totalmente dentro da Lei, inclusive
com os 30% de servidores em alguns locais mais necessários, como o serviço de ambulância
e viagem para Jaú com pacientes em tratamento oncológico.
O presidente Claudio orienta todos os servidores que as ameaças
dizendo que a greve é ilegal não procede, pois nem sequer foi julgada. O próprio
prefeito disse que os encarregados não devem ameaçar os servidores...