Gabriel

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Jornalismo de rádio, uma missão

Olá, li atentamente o artigo do amigo Wantuyr Tartari denominado “Rádio Uma Paixão Nacional”. Percebi o quanto o secretário de Turismo de Epitácio gosta de rádio. Me fez passar um filme na minha cabeça, pois disse a ele que concordo com tudo que falou, pois trabalhei por 43 anos em rádio. Só pra lembrar um pouco, comecei na Gazeta de São Paulo, depois Rádio São Paulo na rua 24 de Maio (era só novela e jornalismo), aliás jornalismo sempre foi minha missão, Rádio Globo onde apresentei “O Globo No Ar”, Jovem Pan, onde apresentei “A Hora da Noticia”, Rádio Capital onde fui “foca” ou estagiário, do programa do Afanasio Jazadi. Depois vem pra Prudente onde trabalhei nas emissoras Difusora, Comercial AM, Prudente AM, Cidade (ex Piratininga) e Diário como repórter geral e setorista do extinto Corinthinha de Prudente, em 89 fui gerenciar uma emissora em Ivinhema (MS), onde fiquei por um ano e meio trabalhando junto com o Alvino Batista (sombra do Ratinho), em 92 fui convidado para trabalhar na Rádio Celeste de Sinop, onde fiquei por um ano, onde, inclusive conheci Rogerio Cene em uma transmissão esportiva. Voltei à Prudente e recebi a visita dos empresário Ari do Armazém e Enio Martins que me convidaram para assumir o jornalismo da Rádio Vale de Epitácio, ao mesmo tempo me pediram pra apresentar um programa musical, pois não tinha locutor nas manhas da emissora, algo que em quase vinte anos de profissão ainda não tinha feito, pensei bem, lembrei do amigos que trabalhei junto, Edi Tomas, Reginaldo Nunes, Compadre Giba, Silvio Silva, Toni Silva, Lucas Macedo, Neusa Matos, Ailton Luiz e muitos outros que minha memória não ajuda a lembrar e fiz um boneco do Show da Manha que tinha quadros de 15 em 15 minutos, além do Comentário do Dia, às nove horas, acredito no sucesso, pois vendeu muito. O grande problema da rádio era a quantidade de sócios e cada um com um pensamento politico diferente do outro. Foi quando um dos donos assumiu e pediu que eu fizesse criticas ao prefeito da época João Victório Bergamo, eu disse exatamente assim, “se precisar critico, se não, não”. Foi quando me desligaram temporariamente da emissora, pois o próprio Ari do Armazem me levou de volta. Ainda tem muitas histórias pra contar, pois foram 12 anos de idas e vindas, inclusive fiz programa na Rádio Novo Milenio por algum tempo, só aos sábados, era muito bom. Neste meio tempo trabalhei ainda na Rádio Ponta Porã, Clube de Dourados, Educação Rural de Campo Grande e Caçula de Três Lagoas...