Gabriel

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Claudio Bispo realiza a maior festa no Campinal em homenagem a Nossa Senhora Aparecida e crianças



No dia 12, dia das crianças em que os católicos comemoram o dia de Nossa Senhora Aparecida, realizou-se uma grande festa no Campinal Distrito de Presidente Epitácio. A festa foi promovida e realizada por Claudio Bispo proprietário do Itaverá Hotel. Muitas pessoas estiveram por lá e puderam participar de uma programação que se deu início ás 14hs e se estendendo até ás 22hs.
A homenagem a Nossa Senhora Aparecida teve a participação da atriz Railda de São Paulo que faz a personagem na capital paulista. Foi um momento de muita emoção para todos os presentes. O evento contou também com a distribuição de salgados, doces, pipoca, algodão doce, sorvetes, chocolates, alimentos as crianças, cama elástica, tobogã inflável, escorregador, shows variados com a Banda Paloma e Mathias Maranhão e distribuição de 376 brinquedos entre bolas, bonecas e bicicletas.
Bispo pretende para o próximo ano que essa festa seja duas vezes maior e sua real pretensão é que se torne uma tradição. 




Conheça a história de Claudio Bispo


O empresário bem sucedido Claudio Bispo morou até os 19 anos em um sitio nas imediações do Distrito do Campinal – município de Presidente Epitácio, quando foi convocado para servir o Exército Brasileiro em um quartel de Campo Grande – MS. Ele conta que após todo o serviço prestado ao País foi dar baixa e precisou fazer exames médicos e estava com a pressão arterial em 180 x 100, ou seja, muito alta para sua idade. Foi internado no HG – Hospital General do Exército para realizar exames mais profundos, passou por um Eco cardiograma e o resultado foi lido por uma médica particular que faltava uma válvula no coração de Claudio e que ele tinha apenas mais vinte anos de vida – iria morrer aos 40 anos, segundo a médica.
Claudio ficou abalado com a notícia, mas procurou seguir em frente com sua vida, mesmo que limitada, foi para o município de Rondonópolis – MT, porque seus avós maternos moravam por lá e queria rever sua mãe que não via desde os quatro anos de idade quando ela foi embora de sua casa.
Chegando em Rondonópolis procurou pelos avós, mas não encontrou sua mãe, o que o fez procurar por vias da mídia – rádios, TVs, internet e outros. Conseguiu emprego em uma lanchonete de um tio e trabalhou por algum tempo no horário das 6 da tarde às 6 da manhã. O problema é que seu tio era viciado em baralho e acabou perdendo tudo e o Claudio perdeu o emprego.
Claudio morava em um barraco que pertencia ao bairro Zona do Baixo Meretrício – conhecido por ‘Zona’ e era um simples barraco sem nenhum conforto. Com o desemprego tentou fazer salgados (coxinhas) e vende-las nas ruas da cidade, mas não deu certo. A falta de emprego e de dinheiro fez com que Claudio começasse a passar fome, procurava terrenos para carpir e qualquer outro tipo de serviço para tentar, pelo menos se alimentar. Chegou a ficar três dias sem comer, e o pior, o preconceito das pessoas. Passando muita fome e sendo desprezado por todos. Chegou ao limite e até a se irritar com Deus, perguntando porque toda aquela prova de vida.
Um certo dia chegou em casa e pegou algumas mandiocas e fez uma fogueira no quintal para cozinha-las. Ali, em meio a claridade da fogueira conversou com Deus e Nossa Senhora Aparecida – foi uma conversa franca – contou sua história de vida desde quando vivia com seu pai – um homem muito severo e até sua perspectiva de morrer aos 40 anos. Foi quando se ajoelhou e pediu uma oportunidade, disse que não precisaria viver até os 40 anos, mas que o tirasse daquela agonia de vida que estava passando.
Claudio fala que algumas coisas que acontecem são difíceis de acreditar, para algumas pessoas, mas passados dez dias de sua oração, um amigo (Silas) dos tempos da lanchonete o procurou para dizer que uma construtora estava precisando de um empregado e ele – Silas, já havia indicado o amigo.
Claudio então procurou a Construtora Maré e passou por uma entrevista e teste, só que ele mentiu na entrevista e disse que sabia tudo o construtor perguntava. Tanto que no teste, não sabia sequer colocar o papel na máquina de escrever. O empresário disse que haviam outros candidatos e que o avisaria se desse certo. Claudio então foi para casa muito irritado com Deus, pois o tinha deixado mentir na entrevista. No outro dia foi procurado e admitido na empresa, onde iniciou como motorista, pois havia tirado a CNH – Carteira Nacional de Habilitação no Exército. Claudio explica que sempre conversa com Nossa Senhora Aparecida e pede saúde e sabedoria para conduzir sua vida. Com isso, seus patrões foram subindo seus cargos até a condição de executivo, onde estava acima dos engenheiros e todos os funcionários da empresa devido a seu empenho e trabalho diferenciado dos demais colaboradores. Por lá ficou por dez anos e mesmo antes de sair da construtora montou uma empresa de materiais de construção usados – ele teve um sonho com isso – e nasceu a Segundão – Material de Contrução, saia pela cidade procurando obras de reforma e comprava portas, janelas e tudo que podia ser revendido. Ficou com o Segundão por cinco anos, mas não vingou.
Claudio conta ainda que comprou um terreno de um amigo (mui amigo) que disse que o local era na cidade e em uma esquina, mas na realidade era longe. Mesmo assim construiu um motel para pessoas que poderiam ir de bicicletas o que de fato aconteceu, muitos casais iam de bike para sua noite de amor. O local ficou conhecido por Motel de Peão.
Além do motel Claudio abriu sua própria construtora e fez grande sucesso. Passou a construir escolas e vários prédios públicas, estava sempre com prefeitos, governador, senadores, deputados e autoridade em geral. Ganhava muito dinheiro com sua construtora.
Claudio conta ainda que, aos 34 anos, começou a se preocupar, e muito, com sua condição de vida até os 40 anos. Iniciou-se então uma depressão que o fez perder muito peso, ficar ruim de saúde e esperar pela morte, nem saia mais de casa. As pessoas mais próximas chegaram a acreditar que ele estava ficando vagabundo, pois não queria mais trabalhar – queria morrer dormindo.
Um dia estava assistindo televisão, aliás assistia todos os programas que procuravam pessoas, na tentativa de localizar sua mãe, e uma publicidade de um composto alimentar, apresentada pela cantora Sula Miranda, o fez prestar atenção e comprou uma caixa do remédio com 60 capsulas e tomou dentro dos horários determinados. O composto é vitalizante, energético, contra o stress. Combate o cansaço físico e mental, tradicionalmente auxilia as habilidades mentais e nos casos de perda de concentração. Foi depois de tomar duas caixas que Claudio começou a reagir.
Tomou a decisão de procurar um médico muito famoso na cidade, e quando o médico pediu todos os exames Claudio tremeu na base, iriam descobrir seu segredo que nunca havia contado para ninguém – fez um check-up completo, mas faltou justamente o eco cardiograma. E era ali que morava sua maior preocupação. Todos os exames do check-up deram resultados bons, não tinha nenhum problema, mas tinha um medo terrível do eco. Mesmo assim falou com sua companheira à época para acompanha-lo até a clínica e no caminho contou a ela a verdade sobre sua preocupação, fez o eco e quando levou para o médico dizia que o doutor poderia falar a verdade, que ele já sabia que ia morrer, que tinha falta de um válvula. O médico foi enfático em dizer que Claudio não tinha nenhum problema, seu coração estava ótimo e sem qualquer doença.
Claudio procurava incessantemente por sua mãe e acabou fazendo amizade com um detetive do Programa do Ratinho, tanto que quando o Ratinho saiu do ar por algum tempo o detetive ficou desempregado e Claudio acabou ajudando-o inclusive financeiramente. Com isso, o detetive se empenhou e procurar ainda mais da mãe de Claudio.
Sua volta à Epitácio deu-se devido a compra de um terreno para construção de um rancho onde queria passar férias de vez em quando, mas devido a insistências acabou adquirindo o Hotel Itaverá que já estava fechado havia dois anos. Reformou totalmente o hotel, investiu alto e o transformou em melhor hotel de toda a região.
Após sua vinda para o hotel acabou se apaixonando pela cidade e pela população epitaciana que é muito hospitaleira a acolhedora e por amar essa cidade acabou se firmando por aqui definitivamente.






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