Gabriel

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Autoridades, moradores e usuários se reúnem sobre som alto no Parque da Orla

A moradora Edi Ramalho, da Estrada Boiadeira Norte, Jardim Santa Rosa em Presidente Epitácio e próximo ao Parque da Orla enviou à Câmara Municipal de Vereadores um documento relatando todos os problemas vividos com o som alto, principalmente nos fins de semana, emanados de veículos estacionados no parque.
Com o documento em mãos o presidente do legislativo Marlan de Melo convocou uma reunião com as seguintes autoridades, comandante da Policia Militar de Epitácio – capitão Simone de Cristo Fernandes, assessor jurídico da Câmara – advogado José da Fonseca Simões Filho, presidente do Conseg Epitácio – Conselho Comunitário de Segurança – jornalista Nelson Roberto da Silva e o diretor do Conseg – José Roberto Pereria, consultor em meio ambiente Eduardo Schebuck, a moradora Edi Ramalho e proprietários de lojas que instalam som automotivo e usuários da Orla.
A capitão Simone explicou que o histórico de som alto em Epitácio é antigo e era localizado na própria avenida Presidente Vargas (principal) e foi se deslocando para outros lugares até chegar na Orla epitaciana. Mesmo com o trabalho constante da Policia Militar não foi possível diminuir ou acabar com o som que prejudica as pessoas em seu entorno. “Somente este ano de janeiro até maio foram apreendidos 17 veículos no Parque da Orla e a maioria por som exagerado”, disse Simone.
Schebuck explicou que o que está acontecendo lá se tornou um grande crime ambiental, pois prejudica ainda toda a fauna de peixes existentes nas proximidades do som alto.
O presidente do Conseg – Nelson falou que em todas as reuniões do órgão se falou e muito sobre os crimes praticados na Orla e que são muitos como, som exagerado, strip-tease em cima de camionetas e outros veículos, prostituição infantil e adulta, distribuição de drogas, rachas com veículos e motos e desrespeito. “Tudo isso já sabemos, o que precisamos é uma providência urgente para resolver de vez os problemas da Orla”, disse Nelson Roberto.

O presidente do legislativo Marlan também ofereceu alguma providencia no sentido de criar uma lei que limite o espaço e o horário dos usuários do local, o que deverá ser de consulta do departamento jurídico da Câmara.
Os proprietários de lojas instaladoras também se manifestaram a favor de uma regularização do som da Orla e que tenha um equilíbrio entre eles e a população.
Falou-se ainda sobre uma possível campanha educativa para minimizar o problema, mas nada decidido.
O que de fato ficou acertado foi uma reunião com um representante do  MP – Ministério Público onde a lei deverá ser cumprida “doe a quem doer”, disseram no final da reunião.




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