A moradora Edi Ramalho, da Estrada Boiadeira Norte,
Jardim Santa Rosa em Presidente Epitácio e próximo ao Parque da Orla enviou à
Câmara Municipal de Vereadores um documento relatando todos os problemas
vividos com o som alto, principalmente nos fins de semana, emanados de veículos
estacionados no parque.
Com o documento em mãos o presidente do legislativo
Marlan de Melo convocou uma reunião com as seguintes autoridades, comandante da
Policia Militar de Epitácio – capitão Simone de Cristo Fernandes, assessor
jurídico da Câmara – advogado José da Fonseca Simões Filho, presidente do
Conseg Epitácio – Conselho Comunitário de Segurança – jornalista Nelson Roberto
da Silva e o diretor do Conseg – José Roberto Pereria, consultor em meio
ambiente Eduardo Schebuck, a moradora Edi Ramalho e proprietários de lojas que
instalam som automotivo e usuários da Orla.
A capitão Simone explicou que o histórico de som alto em
Epitácio é antigo e era localizado na própria avenida Presidente Vargas
(principal) e foi se deslocando para outros lugares até chegar na Orla
epitaciana. Mesmo com o trabalho constante da Policia Militar não foi possível
diminuir ou acabar com o som que prejudica as pessoas em seu entorno. “Somente
este ano de janeiro até maio foram apreendidos 17 veículos no Parque da Orla e
a maioria por som exagerado”, disse Simone.
Schebuck explicou que o que está acontecendo lá se tornou
um grande crime ambiental, pois prejudica ainda toda a fauna de peixes
existentes nas proximidades do som alto.
O presidente do Conseg – Nelson falou que em todas as
reuniões do órgão se falou e muito sobre os crimes praticados na Orla e que são
muitos como, som exagerado, strip-tease em cima de camionetas e outros veículos,
prostituição infantil e adulta, distribuição de drogas, rachas com veículos e
motos e desrespeito. “Tudo isso já sabemos, o que precisamos é uma providência
urgente para resolver de vez os problemas da Orla”, disse Nelson Roberto.
O presidente do legislativo Marlan também ofereceu alguma
providencia no sentido de criar uma lei que limite o espaço e o horário dos
usuários do local, o que deverá ser de consulta do departamento jurídico da
Câmara.
Os proprietários de lojas instaladoras também se
manifestaram a favor de uma regularização do som da Orla e que tenha um
equilíbrio entre eles e a população.
Falou-se ainda sobre uma possível campanha educativa para
minimizar o problema, mas nada decidido.
O que de fato ficou acertado foi uma reunião com um
representante do MP – Ministério Público
onde a lei deverá ser cumprida “doe a quem doer”, disseram no final da reunião.
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