Quebrando o Silêncio é um projeto educativo e de prevenção
contra o abuso e a violência doméstica promovido anualmente pela Igreja
Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil,
Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002.
Neste ano de 2014 a Igreja Adventista do Sétimo Dia promove
o evento no dia 23 de agosto, na Praça da Criança com palestras de importantes
autoridades no assunto, como João Pedro Roriz e participação de uma banda do
Rio de Janeiro.
A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das
suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o
“Dia de ênfase contra o abuso e a violência”, quando ocorrem passeatas, fóruns,
escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na
América do Sul.
Todos os dias a mídia apresenta um quadro de violência
assustador. Crianças, mulheres e idosos são as principais vítimas, Segundo a
Organização Mundial de Saúde, a violência responde por aproximadamente 7% de
todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Em alguns países, até
69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram
que sua primeira relação sexual foi forçada. Por isso, o projeto tem como
objetivo prevenir e combater a violência contra crianças, mulheres e idosos,
além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando
assim o ciclo de violência. A violência doméstica é nutrida pela ignorância.
Assim, para combater esse mal é preciso trazê-lo a público, examiná-lo e dar a
solução necessária. Os cidadãos em geral devem se tornar parte dessa solução e
o primeiro passo é a prevenção, procurando alcançar todas as faixas etárias.
A Campanha Quebrando o Silêncio tem como objetivos:
Conscientizar a população em geral, em particular as
crianças, mulheres e idosos sobre a importância de pôr um basta à violência,
através do ensino de regras simples e eficazes de prevenção e sobrevivência ao
abuso.
Orientar as famílias, pais e filhos, educadores e alunos
sobre o assunto, levando esclarecimento quanto a seus direitos e alertando
quanto à necessidade de quebrar o silêncio e buscar junto aos órgãos
competentes o apoio necessário.
Promover a paz para um mundo melhor por meio da distribuição
de panfletos, revistas e palestras, formando um padrão cultural de que a
violência na família é inaceitável.
Resgatar os valores cristãos do amor e respeito ao próximo,
fortalecendo as famílias, que é facilitadora da interiorização de valores.
Coibir abusadores.
O abuso infantil, a violência contra a mulher e o abuso ao
idoso abrangem grande parte da violência familiar e ocorrem justamente no lugar
em que as pessoas deveriam se sentir mais seguras – seu próprio lar.
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